Criou-se um mito no Brasil de que o pedigree encarece o filhote. Alguns criadores falam isso para o comprador para que eles realmente não queiram o pedigree. Isso ocorre, geralmente, porque o criador ou não tem o pedigree dos pais, portanto não pode registrar; ou porque ao registrar, ele assume a responsabilidade de estar vendendo um animal de raça pura e, infelizmente, muitas vezes os animais são mestiços.
Um criador habilitado pela CBKC/FCI gasta em média R$ 55,00 para registrar um filhote e emitir um documento de Pedigree, portanto um valor irrisório. O preço do filhote, seja ele caro ou barato, refere-se à linhagem, padrão da raça e qualidade dos cuidados dispensados pelo criador de um cão.
No pedigree devem constar as características básicas do animal, padronizadas de acordo com a raça, variedade e pelagem (tipo e cor) mostrando os ascendentes do animal, pelo menos até a terceira geração.
Aqui temos um pedigree da "Confederação Brasileira de Cinofilia", o órgão superior dos clubes de criadores de cães no Brasil. Esta "Confederação Brasileira de Cinofilia" é filiada a "FCI", uma organização internacional e autoridade máxima em padrões de raça.
